quinta-feira, 7 de julho de 2011

Carpido

 Meu pai, Francisco Fernandes da Mota- Chico Mota
    
o poeta não poema o poema
não pena a pena do poeta
pena do poema do poeta
pena
pena
pena, pena do poeta,
pena o poema!
a pena do poeta
pena
pena
peno
peno
peno
peno

* Ao meu querido pai, que no seu livre-arbítrio,  em 05/06/2011, decidiu abreviar a vida e nos deixou a dor que não escolhemos. 
Com a promessa de continuar tentando fazer um poema decente em sua homenagem, com rima e tudo, como ele sabia fazer.

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