
Em 1949, deu início à profissão de violeiro. Em 1955, na cidade de São Bento (PB), casou-se com Hermínia Joaquina Alves, com quem viveu até o dia de seu falecimento e lhe deu uma prole de 10 filhos. Em 1º de maio de 1963, criou, juntamente com o violeiro-repentista José Soares Sobrinho (in memoriam), o programa de rádio Violeiros do Seridó.
Em sua trajetória como poeta, é autor de vários cordéis e publicou 4 livros:
- Veredas Nordestinas,
- Trovas etc. (contos),
- Violas e Cantadores e
- A Saga de um Bandoleiro no Oeste Potiguar.
Gravou 5 CDs, sendo 4 em parceria com outros cantadores.
Foi sócio efetivo do Clube dos Trovadores do Seridó/CTS, ocupando a cadeira número 9, que tem como patrono Júlio César da Câmara. Foi membro da Academia de Trovas do Rio Grande do Norte - ATRM, ocupante da cadeira número 38, cujo patrono é o acadêmico José Gotardo Emerenciano Neto.
Faleceu no dia 5 de junho de 2011.
A repercussão de seu falecimento foi sentida na homenagem prestada pela Rádio Rural. No horário matutino, em que ele costumava cantar diariamente, violeiros compuseram versos com o mote "A viola nordestina / Mais uma vez enlutada." Na missa de seu sepultamento, vários colegas poetas entoaram em temas de sete linhas. A Casa da Cultura de Caicó será rebatizada com seu nome.
In memoriam
Inês falava tanto sobre o pai que eu gostava muito dele, mais pelo que ela dizia do que pelo pouco contato que tive com ele. Era um homem alegre e inteligente, que amava a vida e, aos 86 anos de idade, não dispensava uma caminhada diária e o contato com os amigos. Gostaria de ter conhecido melhor meu sogro, ter conversado com ele sobre literatura e história. Ele está em outra dimensão agora, e provavelmente o encontrarei por aí. Ficam meus pensamentos positivos para que ele continue sua caminhada evolutiva pela eternidade.
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